Estudantes de colégio tradicional de São Paulo vivem experiência marcante em competição esportiva em Brasília

Entre os mais de 200 participantes da regional SP, o aluno Daniel Hideyuki representou no judô e viveu dias de superação

Foto: Divulgação / Franciele Ferreira e Ari Lemos - V3Com

Entre quedas, defesas e abraços que pareciam não ter hora para acabar, o estudante Daniel Hideyuki Silva Tamaki, do Colégio Marista Arquidiocesano, de São Paulo, viveu em Brasília uma experiência que vai muito além do esporte. Representando a escola na modalidade judô, o aluno conquistou a medalha de ouro, fez novos amigos e voltou para casa com um aprendizado que, segundo ele, vai carregar para a vida toda.

“Nem consigo descrever a sensação de estar aqui. Cada golpe, cada defesa, foi maravilhoso. Mas o mais importante de tudo são as amizades que a gente faz, que vão ficar pra sempre. Essa convivência com toda a Família Marista foi uma das melhores experiências da minha vida. O judô me fez crescer, perceber que eu não sou tão fraco assim, que eu posso ser grande”, contou Daniel, emocionado, após as disputas.

O estudante fez parte da equipe que conquistou um ouro, uma prata e dois bronzes, garantindo o 2º lugar geral da equipe masculina na Olimpíada Marista Brasil (OMB) Regional Brasília e São Paulo 2025, realizada entre os dias 15 e 19 de outubro, no Colégio Marista Champagnat Taguatinga (DF).

Realizada entre 15 e 19 de outubro, a etapa de Brasília da Olimpíada Marista Brasil (OMB) movimentou o Distrito Federal, com jogos em diversas localidades e sede principal no Colégio Marista Champagnat — Taguatinga/DF. O evento reuniu cerca de 800 estudantes e 100 educadores de diferentes unidades do Distrito Federal, Goiânia (GO), Palmas (TO), São Paulo (SP), Mato Grosso do Sul (MS), Londrina e Maringá (PR).

O Marista Arquidiocesano, com uma delegação de 102 pessoas, entre atletas e educadores, representou a escola em todas as modalidades e fizeram bonito nas quadras, piscinas e tatames. Além do judô, o colégio conquistou resultados expressivos: campeão no basquete masculino e no handebol feminino (Série Ouro), vice-campeão no voleibol masculino, campeão no voleibol feminino e destaque absoluto na natação, com sete medalhas de ouro, 12 de prata e oito de bronze, garantindo o 1º lugar da equipe masculina e o 2º da feminina.

O aprendizado que acontece fora das quadras

Nos alojamentos que acolheram os atletas, a rotina foi tão desafiadora quanto as competições. Longe de casa, os estudantes aprenderam a se organizar, respeitar os espaços compartilhados e conviver com colegas de diferentes cidades e culturas.

Dividir o mesmo teto, cuidar dos próprios pertences e lidar com as diferenças se transformaram em oportunidades de amadurecimento. Entre risadas, conversas e novas amizades, os jovens descobriram que o esporte ensina mais do que técnica: ensina empatia, autonomia e cooperação.

“Foi a primeira vez que fiquei tanto tempo longe da minha família, e isso me ensinou muito. A gente aprende a se virar, a respeitar o espaço dos outros, a dividir as coisas. No fim, o alojamento virou uma segunda casa. A gente entra como equipe e sai como família”, contou Daniel, refletindo sobre os dias de convivência intensa em Brasília.

Sobre o colégio:

O Colégio Marista Arquidiocesano faz parte da rede de colégios e escolas do Marista Brasil, que está presente em 20 estados brasileiros, atendendo cerca de 100 mil crianças, jovens e adultos em 96 unidades de ensino. Os estudantes recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica alinhada aos desafios contemporâneos. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em: maristabrasil.org/.

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