Brasil registrou 196.966 novos postos de trabalho com registro em carteira no mês de abril. O saldo positivo é a diferença entre as 1.854.557 contratações e as 1.657.591 demissões. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na manhã desta segunda-feira (06/06) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
Abril deste ano registrou aumento significativo na geração de emprego em relação ao mesmo mês de 2021, quando foram abertos 89,5 mil empregos. Segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo, em abril do ano passado, o país passava por um pico de Covid-19.
“Os números estão, mais uma vez, em linha com o processo de recuperação da economia brasileira”, disse Dalcolmo.
No mês, houve saldo positivo de vagas em quatro dos cinco setores mapeados. O setor de serviços foi o que mais registrou novas vagas em abril, foram 117.007 postos abertos. Em seguida vem o comércio, com 29.261, indústria, 26.378, e construção, 25.341. O único setor que fechou vagas foi a agropecuária, com o encerramento de 1.021 postos de trabalho.
O saldo positivo foi registrado em 25 estados. Os estados de São Paulo (53.818 postos), Rio de Janeiro (22.403) e Minas Gerais (20.059) foram os que mais criaram empregos no mês passado.
Já entre as regiões, a liderança é do Sudeste, com 101.279 vagas em abril, seguida pelo Nordeste (29.813), Centro-Oeste (25.598), Sul (25.102 postos) e Norte (12.023 vagas).
A média salarial no mês de fevereiro ficou em R$ 1.906,54.
Acumulado
No acumulado do ano, de janeiro a abril de 2022, o país já atingiu a marca de 770.593 empregos formais, contra 894.664 no mesmo período de 2021. A maioria dos empregos gerados neste ano foi no setor de serviços. Foram 534.523 contratações nessa área no período analisado. Depois vem a indústria (127.788), a construção civil (119.923) e a agropecuária (23.009).
Do total de vagas criadas neste ano, 25.619 são trabalhos intermitentes (serviços de forma esporádica) e 19.906 são trabalhos parciais (jornada reduzida).
Até o mês de abril, o Brasil contava com 41.448.948 registros em carteira, o chamado estoque mensal de emprego formal, um dos maiores da série histórica, de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência.