Neste dia 8 Igreja Católica celebra Santa Bakhita, padroeira das vítimas do tráfico humano

Nesta quarta-feira (8), a Igreja Católica celebra a memória de Santa Josefina Bakhita, religiosa canonizada em 1 de outubro de 2000, recordada como a padroeira das vítimas do tráfico humano. Por isso, nesta data também é celebrado o dia de oração e reflexão contra o tráfico de pessoas.

Nascida no Sudão em 1869, ela foi raptada de sua família e vendida como escrava diversas vezes. Viveu uma vida repleta de humilhações, sofrimentos físicos e morais da escravidão. Em 1882, foi vendida como escrava a Calisto Legnani, um agente consular italiano, que a leva consigo para a Itália. Em 1889, Bakhita é declarada legalmente livre e decide seguir sua vocação. Em 1890 recebe o batismo, a primeira Eucaristia e a Crisma e, em 1893 entra para o Noviciado da Congregação de Santa Madalena de Canossa. Sua vida foi dedicada ao serviço dos pobres e dos doentes. Faleceu em 8 de fevereiro de 1947.

Para conhecer mais a bonita história de fé e superação de Santa Josefina Bakhita, a PAULUS Editora indica a obra “Josefina Bakhita, o coração nos martelava no peito: diário de uma escrava que se tornou santa”, organizada por Roberto Italo Zanini. Organizada em três partes, a publicação traz o diário com relatos da própria religiosa sobre os fatos que aconteceram em sua vida. Na segunda parte, o autor dedica-se a contextualizar a escravidão ontem e hoje e, no apêndice, a obra oferece alguns pensamentos de Santa Josefina Bakhita sobre diversos assuntos, como gratidão, perdão, obediência, humildade.

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