Maior assaltante do Brasil morre em confronto no Pará

Francivaldo Moreira Pontes morreu após trocar tiros com a polícia. | ( Reprodução)

Uma operação de grande escala mobilizou forças de segurança de vários estados e resultou na morte de Francivaldo Moreira Pontes, conhecido como Ban ou Sangue Bom, apontado como um dos maiores assaltantes de bancos do país. A ação ocorreu nesta terça-feira (26), no município de Mocajuba, no Pará.

A operação Batizada de Operação Ban, foi coordenada pela Polícia Civil do Pará (PCPA), CORE, DRRBA e DRCO, com apoio de unidades especializadas e forças nacionais. O alvo foi localizado em uma ilha na comunidade de São Pedro de Viseu, onde se escondia utilizando identidades falsas.

Durante a abordagem, Francivaldo reagiu à prisão efetuando disparos de arma de fogo contra os agentes. Diante do confronto, ele foi alvejado. Apesar de ter sido socorrido, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Francivaldo era considerado uma liderança influente de uma facção criminosa paulista e estava envolvido em crimes violentos conhecidos como “Domínio de Cidades”, marcados por ataques a bancos com extrema violência. Seu histórico impressiona:

  • Em 2007, liderou uma quadrilha que realizou ataques a bancos em São Gotardo/MG, resultando no assassinato de um cabo da PM e no sequestro de autoridades locais, incluindo um juiz, um delegado e um promotor de justiça.
  • Articulou um ataque em Confresa/MT em abril de 2023.
  • Estava foragido do sistema penitenciário paraense desde 2015, utilizando identidades falsas, como Renato Barbosa Sousa e Levi Pereira Gonçalves.

Com o suspeito, os policiais apreenderam um arsenal de alto poder de fogo, incluindo: um fuzil AK-47, calibre 7.62×39 e diversas munições.

Impacto e repercussão

A Operação Ban é vista como um grande êxito no combate ao crime organizado. “Essa ação representa o comprometimento das forças de segurança em desarticular grupos criminosos e trazer mais segurança à população”, afirmou um dos coordenadores da operação.

A morte de Francivaldo, considerado um dos criminosos mais perigosos do país, enfraquece significativamente as operações de facções criminosas especializadas em ataques a bancos e fortalece o trabalho integrado entre as forças policiais no Brasil.

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