São Paulo fecha Carnaval de rua com cerca de 600 blocos, elogios à distribuição de água e mais segurança dos foliões

Operação da Prefeitura realizada durante todo o período de festa foi essencial para garantir o bem-estar dos que foram às ruas em meio às altas temperaturas

O Carnaval de rua de São Paulo chegou ao fim neste domingo (9/3) após três finais de semana de festa nos cerca de 600 blocos espalhados pela cidade. Além da organização elogiada pelos foliões, um dos destaques desta edição foi a distribuição gratuita de água, uma medida essencial para garantir o bem-estar do público em meio às altas temperaturas.

Ao longo do pré-Carnaval, do Carnaval e do pós-folia, a Prefeitura distribuiu milhões de copos d’água em diversos pontos de hidratação, em parceria com a Sabesp, além de disponibilizar caminhões-pipa nos principais blocos.

Em 2025, a cidade montou uma megaestrutura para receber 16 milhões de foliões no maior Carnaval do país, incluindo 1,5 milhão de turistas, gerando um impacto econômico de R$ 3,4 bilhões.

Para o ator e cantor Tiago Abravanel, 37, que comandou o Bloco do Abrava no pré-Carnaval e homenageou seu avô, Silvio Santos, a festa paulistana só tende a crescer. “Está cada vez melhor”, afirmou ele, que há nove anos participa do Carnaval de rua da cidade.

Hidratação
O cearense Meton Alexandre, 38 anos, arquiteto e morador de Rondônia, esteve no Ibirapuera neste domingo para acompanhar o bloco Quebra Aê. Ele veio a São Paulo exclusivamente para o Carnaval de rua, participando desde o pré-Carnaval até o pós-folia.

Em sua primeira experiência nos blocos paulistanos, Meton elogiou a organização do evento, destacando a segurança e o apoio aos foliões. Com passagens por carnavais no Rio de Janeiro, Salvador e Olinda, ele afirmou que nunca havia visto a distribuição gratuita de água, um fator que considerou essencial diante do calor intenso. “É a primeira vez que vejo algo assim. Para mim, a organização está ‘top 10’. Tenho certeza de que vou voltar”, disse.

O engenheiro Vanderlei Martinez, 44, também elogiou a iniciativa da Prefeitura de distribuir água gratuitamente. “É muito bom, né? Nem toda a população tem condições financeiras para comprar água e se hidratar de alguma forma”, afirmou.

Para Rosana Reis, 23, além da distribuição de água, outro ponto importante foram os caminhões-pipa da Prefeitura, que disparavam jatos d’água nos grandes blocos. “Eles estão sempre jogando água. Isso ajuda bastante”, disse Rosana, que participou de cinco blocos de rua neste ano. “Todos contavam com apoio. Está perfeito.”

Segurança
Já Ilza Almeida, 42, enfermeira, que esteve em blocos do pré-Carnaval, destacou a segurança durante o evento. “Foi muito bem organizado, não tive problema em relação à segurança. Foi muito legal.”

Para garantir a tranquilidade dos foliões, a Prefeitura de São Paulo intensificou as ações em 2025. O efetivo de agentes voltados ao patrulhamento preventivo foi ampliado em 30% em relação ao ano passado, totalizando 5,3 mil agentes atuando entre 22 de fevereiro e 9 de março.

Além disso, o Smart Sampa, maior programa de monitoramento por câmeras da América Latina, operou nos megablocos do Carnaval. A tecnologia tem sido essencial para capturar criminosos foragidos da Justiça, realizar prisões em flagrante e auxiliar na busca por pessoas desaparecidas.
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