Estudantes do Colégio Marista Glória conquistam vaga na final da Olimpíada Nacional em História

Os alunos do Colégio Marista Glória, em São Paulo, pela primeira vez, conquistaram vaga na final da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), promovida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Considerada uma das mais importantes competições de Ciências Humanas do país, a 17º edição reuniu cerca de 225 mil estudantes de todo o país durante seis fases virtuais. Entre as 340 equipes classificadas para a última etapa, que será presencial entre os dias 30 e 31 de agosto, em Campinas (SP), duas são do Marista Glória, representando 10% das 19 equipes finalistas do Estado de São Paulo.

As equipes são compostas pelos estudantes Paola Botrel, João Brasileiro, João Belizario, Ana Sofia Susuki, Ana Clara Calil e Heloisa Balarin. Os grupos são formados por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e da 2a ano do Ensino Médio, o que evidencia o envolvimento e o preparo dos estudantes em diferentes fases escolares.

Para o professor de história Faissal Ghazi Tannoukhy, orientador das equipes, a chegada na final é reflexo da preparação do colégio durante anos. “Estamos trabalhando na Olimpíada desde 2019. Batemos na trave em 2022, com a semifinal, e sempre tivemos o objetivo de chegar à final e proporcionar essa experiência. É um feito gigantesco, que demonstra a força do Marista Glória e o alto nível dos nossos alunos”, afirma.

As seis etapas da competição apresentaram desafios complexos, que exigiram análise crítica, leitura de fontes históricas e trabalho colaborativo. Segundo o professor Faissal, embora os grupos sejam formados por estudantes de diferentes séries, todos enfrentaram as mesmas questões.

“A formação das equipes vai além da afinidade. Os alunos se unem por interesses em comum e o principal elo é a paixão pela História. Ao longo das fases, o entrosamento cresce e a dedicação se intensifica, porque os temas se tornam cada vez mais complexos e, muitas vezes, são explorados em profundidade pela primeira vez”, explica.

Habilidades

Mais do que a classificação para a final, os alunos desenvolveram habilidades fundamentais, como o pensamento crítico, a capacidade de argumentação e o enriquecimento do repertório cultural. O professor destaca que, mesmo com perfis variados, alguns mais metódicos, outros mais reflexivos, os debates e trocas ao longo da preparação foram intensos e enriquecedores.

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