O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), órgão vinculado à Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,5 ponto em setembro e chegou a 83,8 pontos, o maior nível desde outubro do ano passado (87,1 pontos). Nos últimos seis meses, o indicador acumula alta de 8,8 pontos.
O IAEmp é um indicador mensal, de abrangência nacional, construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.
Sobre emprego, a Sondagem do Consumidor abrange perguntas sobre a situação presente e futura do mercado de trabalho. Assim, o indicador inclui os dados obtidos na entrevista em que o consumidor revela suas expectativas para os meses seguintes em relação ao trabalho e atividades profissionais na cidade em que reside.
Em setembro, 4 dos 7 componentes do IAEmp contribuíram para o resultado positivo do indicador, com destaques para Tendência dos Negócios e de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que contribuíram com 0,9 e 0,4 ponto, e do indicador de Emprego Previsto de Serviços, que contribuiu com 0,4 ponto.
“O patamar do indicador ainda exige alguma cautela, mas sua trajetória favorável nesse trimestre indica um cenário positivo para o mercado de trabalho. Com a pandemia cada vez mais distante do radar, a economia vai ditar o ritmo do mercado de trabalho. No curto prazo, ainda é possível novos resultados positivos, mas a virada para 2023 tende a trazer novas oscilações junto da desaceleração da atividade econômica”, informou o FGV IBRE por meio de nota.