SP reforça ajuda humanitária para famílias afetadas por incêndio em Santos

Defesa Civil levou colchões para as famílias em Santos. Foto: Marcelo Camargo/Governo de SP

O Governo de São Paulo reforçou neste sábado (2) a ajuda humanitária para as famílias afetadas pelo incêndio no dique da Vila Gilda, em Santos, no litoral, ocorrido na sexta-feira (1). Cerca de 100 moradias foram atingidas pelo fogo e uma pessoa morreu.

A Defesa Civil do Estado enviou 300 novos itens nesta manhã como colchões e cobertores. Até agora, foram três caminhões com produtos para auxiliar as vítimas. Na sexta-feira, o governo já havia disponibilizado 100 kits de higiene pessoal, 200 colchões, 200 jogos de cama, 200 cobertores e 200 travesseiros. O Fundo Social de São Paulo enviou 150 cestas básicas, 15 caixas de roupas, duas caixas de brinquedos, três caixas de sapatos e itens de higiene pessoal (121 escovas de dente, 120 cremes dentais, 216 sabonetes, 120 pacotes de absorventes e 120 desodorantes).

Além dos auxílios emergenciais, o Governo de São Paulo anunciou na sexta-feira (1) a construção de 416 novas moradias. Foram autorizadas para as famílias da comunidade 216 unidades no Residencial Iguape, em Santos, e mais 200 no residencial Vicentinos II, em São Vicente, que serão financiadas via Carta de Crédito Associativa pela CDHU. São projetos já aprovados pela iniciativa privada que poderão rapidamente iniciar as obras, reduzindo o ciclo de produção habitacional.

Bom Prato

O programa Bom Prato, com restaurante na Vila Gilda, ampliou a produção para garantir o atendimento das famílias afetadas. O programa da Secretaria de Desenvolvimento Social distribuiu 300 refeições no almoço de sexta-feira e outras 300 para o jantar. Elas foram disponibilizadas para retirada na unidade Vila Gilda (Santos) e Santos 1- Mercado. As refeições serão entregues sem qualquer ônus às famílias desabrigadas (a participação paga pelos usuários, de R$ 1 ou R$ 0,50 por refeição, será coberta pelo município).

“O governo continuará aqui, ofertando apoio e assistência a todas as famílias afetadas”, afirmou o tenente Maxwel Souza, diretor de Comunicação da Defesa Civil de SP.

As famílias foram conduzidas para o abrigo provisório em um ginásio de esportes próximo à Vila Gilda e receberão refeição quente e condições de subsistência para os próximos dias.

“Os serviços do Estado agiram rapidamente, de forma integrada”, disse o coronel Daniel Onias Nossa, diretor da Defesa Civil em Santos.

Maria Aparecida de Paula Lima morava no dique há mais de dez anos e perdeu tudo.”É muito triste. Muita gente precisou de ajuda e eu me senti bem acolhida. Como se fosse aquele abraço de urso, um acolhendo o outro.”

A empatia tem sido fundamental na comunidade. Cristina de Almeida Ferreira tem parentes que moram no dique e se solidarizou com os vizinhos. Ela afirmou que o suporte do governo estadual foi fundamental para diversas famílias. “Muitas pessoas perderam tudo e é muito importante elas terem esse apoio.”

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