Japa do PCC viola tornozeleira e MPSP cobra explicação

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) cobrou explicações após a tornozeleira eletrônica usada por Karen de Moura Tanaka Mori, a Japa, alertar, pela segunda vez, que a presa teria saído do perímetro da prisão domiciliar. Ela está detida sob acusação de lavar dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O alerta mais recente da tornozeleira eletrônica foi disparado na terça-feira (23/4). O aparelho permaneceu fora da área permitida por mais de duas horas, das 17h30 às 19h31, conforme relatório da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), obtido pelo Metrópoles. Na ocasião, a equipe de monitoramento tentou contato com a Japa do PCC, mas as ligações caíram na caixa postal.

Essa é a segunda vez que o aparelho aponta violação às regras da prisão domiciliar. O primeiro episódio foi registrado em 4 de março, quando os sinais emitidos pela tornozeleira ficaram 26 minutos fora do perímetro autorizado.

Na primeira ocasião, no entanto, ela negou que tivesse saído do seu apartamento, na zona leste da capital paulista, onde estaria realizando “tarefas domésticas”, conforme alegou.

No primeiro descumprimento, a versão da Japa do PCC foi confirmada pela SAP. Segundo a análise da pasta, a primeira violação havia sido apontada por um erro de transmissão de sinal da tornozeleira – e não por “ação deliberada da monitorada”.

Já desta vez, o relatório inicial da pasta afirma que ela “violou sua área de inclusão por mais de uma hora” e que foi encaminhado ofício para o Judiciário. A defesa da investigada ainda não se pronunciou sobre o episódio.

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