PF, GAECO e PM/SP deflagram operação contra tráfico de entorpecentes e organização criminosa

A Polícia Federal, em ação integrada com o GAECO/MPSP (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado em Sorocaba/SP) e com os BAEPs (Batalhões de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo – 1º, 10º e 14º BAEPs), cumpre nesta quinta-feira, 27/7, nove mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Boituva/SP,  contra integrantes de organização criminosa voltada ao tráfico de drogas na região de Boituva/SP e Campinas/SP.

A investigação teve início após a prisão em flagrante delito de três indivíduos, em setembro de 2022, quando estavam na posse de, aproximadamente, 190 quilos de cocaína e 40 quilos de maconha, em um sítio localizado na cidade de Boituva/SP.

Com o aprofundamento da investigação, foram colhidos elementos que revelaram a participação de outros envolvidos, demonstraram a existência de uma organização criminosa e evidenciaram parte de sua estrutura hierárquica.

Segundo foi apurado, alguns dos envolvidos são componentes de facção criminosa atuante no Estado de São Paulo e já vinham praticando os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas há alguns anos, com a venda e distribuição de entorpecentes em regiões do interior do Estado.

A célula da organização criminosa investigada chegava a movimentar entre duzentos quilos e uma tonelada de entorpecentes, mensalmente, para as cidades de Sorocaba, Boituva e Campinas.

A deflagração da operação contou com o apoio do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI), de Grupos Táticos e dos Canis (K-9) dos BAEPs – Batalhões de Ações Especiais de Polícia da Polícia Militar das regiões de Sorocaba, Campinas e Hortolândia, além do acompanhamento de Promotor de Justiça do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado da região de Sorocaba/SP.

A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão a penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 30 anos de reclusão.

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