Vereadora Renata Falzoni cobra esclarecimentos do Prefeito e da 99 sobre o serviço de transporte por motos

Em dois ofícios protocolados terça, 14, em conjunto com a Deputada Federal Tábata Amaral, Falzoni sugere, ainda, uma reunião com as duas partes – prefeitura e empresa – para aparar arestas e de forma propositiva desenvolver uma regulamentação que traga mais segurança ao serviço

O número de mortes relacionadas a sinistros de trânsito na capital paulista aumentou em mais de 30% nos últimos dois anos. Só em ocorrências envolvendo motocicletas, o aumento foi de 43%, no período. É neste cenário que a cidade recebeu a informação de que um novo serviço de transporte de passageiros está prestes a ser iniciado, mesmo à revelia da legislação municipal.

A vereadora Renata Falzoni, fortemente ligada às questões de mobilidade urbana, protocolou na noite de 14 de janeiro um ofício ao prefeito da capital, solicitando não apenas esclarecimentos, mas propondo uma reunião para encaminhamento de uma regulamentação do serviço, caso a justiça o aprove, para aumentar a segurança dos motociclistas e passageiros.

Falzoni afirma que recebeu a informação do novo serviço proposto pela empresa 99 com preocupação, pela intensificação de viagens por motocicletas, que poderia agravar ainda a realidade da insegurança nas ruas e avenidas da cidade. A vereadora aponta o casuísmo do Prefeito, que apesar dos indicadores mostrarem aumentos de mortes no trânsito, especialmente de motociclistas, não se empenha em desenvolver políticas de segurança viária, como fiscalização, redução de velocidades e acalmamento do trânsito.

No caso de a justiça arbitrar em favor da empresa 99, como tem ocorrido em diversas cidades Brasil afora, a vereadora propõe a construção de uma regulamentação completa do serviço pela Câmara de Vereadores, com participação popular, escutando especialistas e a população.

E ainda, juntamente com a deputada federal e presidente do PSB em São Paulo, Tabata Amaral, propõe uma mesa de diálogo, com o gabinete do Prefeito e a empresa 99. O objetivo central é que no caso de a justiça arbitrar em favor da empresa, o serviço ser iniciado com regras, fiscalização e a maior segurança possível, com o respaldo da sociedade.

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